Bristol Babcock

TipoTRIDIMENSIONAL
TítuloBristol Babcock
Título Alternativo[Registrador de pressão]
Autor(es)Bristol Babcock Instrumentos Sistemas
Data de acesso2023-06-06T11:29:36Z
Formato1 equipamento, metal, retangular, cor cinza, A 53 x L 35 x P 16 cm
Formato Ext.9 arquivos JPEG + 1 arquivo PDF
Idiomapt-br
SériePitometria
Tombo- 00029
URIhttps://repositorio.cetesb.sp.gov.br/handle/123456789/47
AssuntosPitometria
AssuntosSistemas de abastecimento de água
AssuntosEstações de tratamento de esgotos
AssuntosEquipamentos
AssuntosMedição
AssuntosTubulações
AssuntosMemória
AssuntosHistória
AssuntosSéculo XX
AssuntosDécada de 1980
ClassificaçãoCM-TRID/E-PIT/0030
DescriçãoAdquirido em 1 dez. 1984, integra o conjunto de equipamentos utilizados nas atividades de Pitometria, que eram exercidas dentro do Programa de Assistência aos Municípios até 1987 pela CETESB, posteriormente repassada à SABESP. Até meados de 1997 a CETESB ainda prestava serviços desse tipo, atendendo à solicitação dos municípios. PITOMETRIA: a) HISTÓRICO: O CETESB – Centro Tecnológico de Saneamento Básico foi criado no ano de 1969, para atuar junto ao FESB – Fundo Estadual de Saneamento Básico, órgão da administração direta encarregado de dar suporte técnico, administrativo e financeiro aos serviços municipais de água e esgotos no Estado de São Paulo. No mesmo decreto-lei, foi criada a CPA – Diretoria de Controle de Poluição das Águas, para ser o braço executivo do FESB. No ano de 1973 foi criada a CETESB – Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento, empresa de economia mista, com as atribuições que até então eram do FESB, do CETESB e da CPA. Em 1975, a denominação foi alterada para Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico e Defesa do Meio Ambiente. Em 1976 foi adotada a denominação Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. E em 2009 passou a ser Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, vigente até esta data. A sigla CETESB foi mantida em todas as mudanças. A CETESB exerceu, desde a sua criação até o final da década de 1990, atividades voltadas para a prestação de assistência técnica em saneamento básico a municípios no Estado de São Paulo, dentre elas a Pitometria que ganhou relevância em meados de 1980, com base em medições executadas em campo, especialmente de vazão e pressão, realizava avaliação da operação de sistemas de abastecimento de água, incluindo o controle de perdas. Os técnicos da equipe que desenvolveu a Pitometria integravam, em sua maioria, a área que executava as atividades relativas à atuação da CETESB como Órgão Técnico do BNH – Banco Nacional da Habitação. b) CETESB COMO ÓRGÃO TÉCNICO DO BNH O BNH – Banco Nacional da Habitação foi uma instituição criada pelo Governo Federal para fazer repasse e refinanciamento de recursos federais para o setor de habitação. Posteriormente o órgão ficou encarregado também do repasse de recursos para as empresas estaduais de saneamento, únicas habilitadas a receber financiamentos concedidos pelo PLANASA – Plano Nacional de Saneamento. O PLANASA foi instituído pelo Governo Federal em 1971, com o objetivo de financiar os Estados, para aumentar o índice de cobertura dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Brasil. De acordo com o Censo do IBGE de 1970, os índices de atendimento à população urbana eram de, aproximadamente, 50% no abastecimento com água potável e de 20% na coleta de esgotos. A meta era aumentar o percentual relativo ao abastecimento de água para 80% da população urbana. Assim, maiores recursos foram destinados às regiões sul e sudeste, que apresentavam maior densidade demográfica. Na estrutura do PLANASA, a CETESB exerceu a função de Órgão Técnico do BNH nos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Santa Catarina, Minas Gerais, Amazonas (Manaus) e em algumas outras cidades da região Nordeste, tendo desenvolvido as atividades descritas a seguir. - Acompanhamento de contratos de financiamento, desde a análise dos projetos propostos, passando pela fase de implantação e finalizando com a avaliação da operação dos sistemas; - Elaboração de estudos para assegurar a qualidade da água e qualidade tecnológica dos materiais e equipamentos utilizados nos programas de saneamento básico; - Programa de treinamento de pessoal nas atividades de elaboração de projeto, construção e manutenção de serviços de água e esgotos; - Programa para assegurar a viabilidade e eficiência das medidas destinadas ao controle da poluição das águas; - Cursos e treinamentos ‘in loco’ de Pitometria a companhias de saneamento de diversos Estados, para habilitar seus técnicos para a medição de vazão e pressão em sistemas de abastecimento de água e para a aferição de macro e micromedidores. A instalação de medidores de vazão em sistemas de abastecimento de água para fins de tarifação foi tornada obrigatória pela Lei no 6.528, de 11/5/1978, regulamentada pelo Decreto no 82.587, de 6/11/1978, para sistemas de abastecimentos de águas dos municípios, integrantes do PLANASA. A CETESB atuou como Órgão Técnico do BNH até 1983. c) ASSISTÊNCIA AOS MUNICÍPIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO Paralelamente às atividades como Órgão Técnico do BNH, a CETESB prestava serviços de assistência técnica em saneamento básico no Estado de São Paulo a municípios nos quais a SABESP não era concessionária, portanto, sem acesso aos recursos do PLANASA. Dentre os serviços de assistência técnica prestados destacam-se as atividades voltadas à redução de perdas no sistema de abastecimento de água utilizando a Pitometria. Essa denominação deriva de tubo Pitot, instrumento utilizado para a medição de vazão de escoamento em tubulações pressurizadas. Além de tubos Pitot, eram realizadas medições com outros instrumentos, equipamentos e aparelhos. Uma pesquisa pitométrica é o processo através do qual, equipamentos portáteis de campo são utilizados para efetuar um exame físico do sistema de abastecimento, do ponto de vista das características de eficiência e operação, com respeito ao transporte da água desde a captação até o consumidor. Em outras palavras significa, quanto de água captada e tratada está sendo efetivamente fornecida ao consumidor e quanto está sendo perdida no sistema de abastecimento de água. No Programa de Assistência aos Municípios no Estado de São Paulo foi desenvolvido o projeto “Otimização de Sistemas de Abastecimento de Água para os Municípios”, cujo objetivo era o de promover melhorias, partindo do levantamento de dados operacionais com recursos da Pitometria. Durante o seu desenvolvimento ficou evidenciada a precariedade dos sistemas municipais, que operavam com elevados índices de perda de água e com carência de técnicos capacitados. Em muitos sistemas municipais foi possível reduzir desperdícios e melhorar a qualidade da água distribuída com simples ajustes operacionais de reduzido investimento. Outra atividade no âmbito do projeto foi o treinamento de técnicos de sistemas municipais, com aulas teóricas e práticas sobre controle de perdas, utilizando equipamentos de Pitometria. Com mudanças promovidas na Política Estadual de Saneamento Básico e com a criação da SMA – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, algumas das funções exercidas pela CETESB passaram para outras instituições. Em 1987, a prestação de assistência técnica aos municípios na área de saneamento básico passou para a SABESP. Embora a atividade tenha sido formalmente extinta na CETESB, a prestação de serviços de assistência técnica prosseguiu até meados de 1997, atendendo a solicitações de prefeituras e de autarquias municipais, que não cessaram, mesmo após a mudança promovida pelo Governo Estadual. É importante destacar que a prestação de assistência técnica contribuiu para uma imagem positiva da CETESB no interior do Estado de São Paulo. d) SERVIÇOS DESENVOLVIDOS Com o emprego do método da Pitometria, foram realizadas no Estado de São Paulo, as seguintes atividades: •Medições de vazão e pressão em adutoras; •Levantamento de vazão, parcial ou total, distribuída em um setor de distribuição de água; •Detecção e quantificação de perdas de água em uma adutora ou em um setor de abastecimento; •Determinação do volume consumido em um setor de abastecimento em um dia; •Medição de pressão em pontos críticos do sistema de distribuição; •Levantamento de curvas características de conjunto motor-bomba; •Teste de perda de carga para determinação do coeficiente de rugosidade em adutora; •Aferição de medidores: calha Parshall, canal uniforme e vertedor; •Levantamento de curva de aferição de hidrômetro; •Instalação de medidores proporcionais com hidrômetro; •Pesquisa noturna de vazamentos em rede de distribuição; •Estudo de otimização de sistema de abastecimento de água, com proposição de melhorias; •Cursos internos e externos para técnicos de serviços municipais e companhias estaduais de saneamento. e) MATERIAL EMPREGADO NA PITOMETRIA Os instrumentos, equipamentos e aparelhos empregados na Pitometria são sucintamente descritos a seguir. •Tubo Pitot: Instrumento para medição da pressão diferencial provocada pelo escoamento do líquido na tubulação; essa pressão é medida em manômetro diferencial de dupla coluna (“tubo U”) contendo líquido manométrica de densidade conhecida ou em registrador diferencial contínuo. Em uma tabela, as pressões diferenciais são correlacionadas a velocidades de escoamento e, por conseguinte, a vazões; • Localizador de tubulação: Equipamento eletrônico de indução utilizado para localização de tubulações enterradas; • Registro de derivação (tap): Registro com especificação própria para Pitometria, a ser instalado no ponto de medição da vazão; • Máquina Mueller: Equipamento para instalação do registro de derivação (tap) na tubulação, sem necessidade de despressurizá-la; • Cálibre ou galgador: Instrumento para determinação do diâmetro interno real da tubulação; • Registrador de pressão diferencial: Equipamento a ser acoplado ao tubo Pitot, para registro contínuo da pressão diferencial (vazão) durante determinado período, geralmente de 24 horas; • Manômetro metálico: Instrumento para medição instantânea de pressão na tubulação; • Manômetro registrador: Instrumento para registro contínuo de pressão em determinado ponto da rede de distribuição ou na entrada de um imóvel; • Balança de peso morto: Equipamento para aferição de manômetros metálicos; • Geofone mecânico ou eletrônico: Instrumento para detecção de ruído indicativo de vazamento de água numa tubulação; • Voltímetro e wattímetro: Instrumentos para medição de tensão e potência em conjunto motor-bomba; • Rotâmetro: Instrumento para medição da rotação de motor elétrico/bomba; • Equipamentos de topografia: Conjunto empregado para determinação de cotas em pontos de rede de distribuição ou de adutora. f) TÉCNICOS PARTICIPANTES Participaram da atividade Pitometria os seguintes técnicos: - Tec #61616; Clovis Sydnei Marques; - Engº Paulo Takanori Katayama; - Engº Carlos Hirakawa; - Tecnolº Darcy Nogueira da Silva Filho; - Engº José de Assis Tavares; - Engº Jeová Ferreira de Lima; - Arqº Kunihiko Kurisaki; - Tecnol #61616; Luiz Antonio de Almeida; - Engº Tarcísio Alves de Castro; - Engº Marcio Luciano Moretto Colluci; - Engº Francisco Anzai; - Eng #61616; Ricardo Zimmermann; - Tecº Claudio Pedroso; - Tecnolº Sergio Hornink; - Engº Roberto Sousa Valente; - Engº Carlos Alberto Masili Santos; - Tecº Genevar Nascimento Silva; - Tecº Valdeir dos Santos Merighe; - Enga Maria Saffa Yasbek Bitar; - Engo Miguel Antonio Calderon Velezmoro; - Engº Douglas Raulino Tricarico; - Engº Bento Gonzaga Cesar Filho; - Engº Willian Zimbardi; - Engº Luiz Augusto Domingues; - Engº Reinaldo Miller Martins. g) NOTA: Desde 1995, a CETESB atua como Agente Técnico do FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos, na análise dos planos, projetos e acompanhamento de serviços de implementação de ações para uso racional da água e controle de perdas de água no sistema de abastecimento de água. TEXTO: Eng. Paulo Takanori Katayama, Gerente, IPE - Divisão de Avaliação de Efluentes e Riscos Tecnológicos. São Paulo, 28 ago. 2016
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